Greve

Nova negociação entre rodoviários e empresários será nesta segunda-feira

Haverá também encontro em 7 de janeiro, na sede do TRT, em Porto Alegre

Atualizada às 11h46min para acréscimo de informações

Sem se manifestar sobre a legalidade do movimento grevista dos trabalhadores do transporte rodoviário de Pelotas, o vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RS), desembargador Ricardo Carvalho Fraga, expediu despacho onde confirma a data para a próxima negociação entre os sindicatos dos patrões e dos funcionários. Pelo menos até lá, a cidade segue sem o serviço de ônibus. 

Será ainda nesta segunda-feira (24), às 14h, junto à diretora do Foro de Pelotas, Cacilda Isaacson, e no dia 7 de janeiro, no TRT, em Porto Alegre. O despacho emitido é uma resposta à ação que o Consórcio do Transporte Coletivo de Pelotas ingressou no tribunal, pedindo a ilegalidade do movimento por não-comparecimento em reuniões de negociação.

Tanto trabalhadores quanto o CTCP e a Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito confirmam que não há piquetes em frente às empresas Laranjal, Sopel, Santa Silvana, Santa Rosa e São Jorge. No entanto, os trabalhadores não se apresentaram para rodar com os carros.

Impasse
A greve foi deflagrada em reunião ocorrida na noite da quinta-feira (20), ao ser apresentada reivindicação pelo dobro do reajuste estipulado no mês passado. O Consórcio do Transporte Coletivo de Pelotas (CTCP) concedeu aos trabalhadores 4% de aumento, cobrindo a inflação do ano. O pedido dos funcionários é de outros 4%, para que haja ganho real. Há também o pedido pela criação de um plano de saúde para a categoria.

A negociação virou impasse no mês passado, quando a tarifa do ônibus passou de R$ 3,35 para R$ 3,70 em Pelotas. De acordo com os trabalhadores, os empresários não repassaram um valor justo tendo em vista o reajuste profundo na passagem. Por outro lado, o consórcio argumenta que o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Pelotas (STTRP) não compareceu à reuniões importantes, como na última quarta-feira, promovida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).

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